segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

PINCELADAS DE ARTE - BOTTICELLI- O NASCIMENTO DE VÊNUS.flv

Pinceladas De Arte - Rafael- A Escola De Atenas

Reforma Protestante e Contra-Reforma

Renascimento Cultural

Saiba mais sobre o Renascimento Cultural

Crise do feudalismo e renascimento comercial

FORMAÇÃO DO FEUDALISMO EUROPEU: Francos

Civilização Grega: Período Clássico.mp4

domingo, 17 de fevereiro de 2013

64% DA POPULAÇÃO É A FAVOR DAS COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES

EDUARDO GUIMARÃES
Chega a ser surpreendente que 64% dos brasileiros apoiem uma política pública que foi tão demonizada e que a mídia até hoje impede que seja defendida equitativamente
No começo, fizeram-se as trevas. Um obscurantismo democrático só comparável ao da ditadura militar se abateu sobre a sociedade brasileira em forma de tentativa dos seus setores mais abastados de imporem a todos uma adesão incondicional à manutenção de privilégios injustos a um seu setor literalmente microscópico.
Apesar de a política pública (mal chamada) de cotas "raciais" ter surgido em universidades estaduais do Rio de Janeiro alguns anos antes, o que desencadeou uma interminável cruzada midiática contra si foi a lei federal 4.876/2003, instituída ao fim do primeiro ano do governo Lula.
A elite étnica, econômica e regional que sempre mandou e demandou no país começou a ver, ali, o embrião do que seria aquele governo, ou seja, um governo que, pela primeira vez na história, ergueria dezenas de milhões da pobreza em que haviam sido esquecidos e os tornaria parte de uma nova "classe média" que, em poucos anos, abrigaria a maioria deste povo.
O Brasil, então, em um mundo em que há cerca de duas centenas de nações ocupava desonrosa posição entre os cinco mais socialmente injustos, perdendo em injustiça social e concentração de renda somente para países miseráveis da África e da América Latina.
Desde a redemocratização, obtida por fadiga de material após duas décadas de uma ditadura militar em que a desigualdade econômica, étnica e regional se aprofundara como nunca antes, tal herança de exclusão social que conflagrara o país e o colocara em virtual guerra civil não refluíra praticamente nada.
A partir de 2003, porém, essa "herança maldita" começaria a ser combatida.
Um dos fatores que, em poucos anos, criaria uma nova "classe média", por estranho que pareça em um país com Educação ainda tão frágil foi justamente o acesso dos mais pobres ao ensino. E, sobretudo, ao ensino universitário, até então reservado, quase que exclusivamente, aos brancos de classe média e alta do Sul e do Sudeste.
Fazer faculdade, no Brasil, em maioria estatística avassaladora era coisa para filhos de famílias de classes média ou alta, de ascendência indo-europeia e brancas do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, e olhem lá.
Negros e mestiços de negros com outras etnias, em nova maioria estatística avassaladora estavam condenados a jamais concluírem de fato os estudos, o que significava nunca chegar ao ensino superior.
O que ocorria no Brasil é que os impostos da maioria pobre – que, à diferença da micro minoria extremamente abastada, não tem como sonegar porque paga imposto embutido nos produtos de consumo básico – financiavam os estudos de ricaços em universidades públicas e gratuitas.
Aos pobres – sobretudo aos negros do Norte e do Nordeste, onde são maioria esmagadora – não havia opção alguma para chegarem às universidades estaduais e federais, pois as instituições tinham provas duríssimas de ingresso para as quais não conseguiam se preparar tendo estudado em escolas públicas nas quais o ensino veio piorando a passos largos ao longo do século passado.
Além disso, negros, pobres e nordestinos ou nortistas não conseguiam adquirir bens culturais de que os brancos de classe média ou alta do Sul e do Sudeste dispunham à farta, tais como viagens, livros, cinema, teatro etc.
Vale explicar que os negros, pobres, nordestinos ou nortistas alijados do ensino superior não residiam apenas em suas regiões natais, mas muito no Sul e no Sudeste, para onde seus pais e avós haviam emigrado em meados do século XX em busca de uma vida melhor.
O vestibular tradicional, desde sempre, mantivera uma massa étnica, econômica e geográfica fora do ensino superior e uma minoria com essas características opostas dentro dele, pois não havia como jovens tão pobres, em contingente minimamente aceitável, disputarem com outros jovens tão favorecidos pela sorte.
Cavalgando, então, um autoengano hipócrita e conveniente sob todos os aspectos, essa elite que reservara cotas de cem por cento para si nas universidades atribuía sua vantagem nos vestibulares ao que chamava de mérito, mas que não passava de sorte de ter nascido em uma família com recursos financeiros e com a etnia "certa".
Nos meios sociais mais elitistas (nos quais, é bom que se diga, este que escreve cresceu), o que era dito, a boca pequena, faria o próprio Hitler corar de vergonha: os negros não chegavam ao ensino superior em contingente condizente com sua representação no conjunto da sociedade porque eram intelectualmente inferiores.
Nunca me canso de contar essa história: certa vez, em uma festa em um bairro dito "nobre" de São Paulo, ao discutir a política de cotas com racistas empedernidos anotando que com ela, em poucos anos, surgiriam médicos negros – uma raridade no Brasil –, ouvi de algumas daquelas pessoas que "jamais se tratariam com um negro".
Eis que a política do governo Lula, inspirada em legislação inclusiva criada nos Estados Unidos na década de 1960, começaria a reverter esse quadro, fazendo com que os negros e mestiços chegassem a 2011, oito anos depois da lei federal 4.876/2003, ocupando mais do que o triplo das vagas nas universidades que conseguiam até 2003.
Estava ameaçada a hegemonia branca, de classe média e alta e do Sul e do Sudeste no ensino superior. O instrumento que servira, historicamente, para perpetuar as desigualdades sociais mastodônticas de que padece o Brasil agora corria o risco de ser anulado, pois o fator financeiro deixava de ser preponderante para garantir acesso ao ensino superior público, sabidamente o de maior qualidade.
Além disso, para os eleitos pela sorte que não gostavam tanto dos estudos havia as universidades particulares, menos concorridas, mas, ainda assim, exclusivas para a elite, pois custavam caro.
Para essa questão do ensino superior privado, o governo federal criou o Prouni, que financiaria estudantes que não conseguissem chegar à universidade pública mesmo com cotas "raciais", mas essa é outra história. Aqui se fala das cotas para negros.
Ameaçada a hegemonia branca no ensino superior, mecanismos multibilionários foram acionados para matar, no nascedouro, uma política pública que, acima de qualquer outra, tinha capacidade para pôr fim àquela hegemonia ao menos no longo prazo. A comunicação social foi usada para esse fim.
De 2003 em diante, jornais, televisões, revistas, livros, filmes e, acima de tudo, um discurso social opressor foram usados para triturar a ideia de cotas "raciais". Não existia, na grande mídia, espaço para contestação. Criou-se, então, um discurso que invertia os fatos: as cotas que beneficiavam jovens negros e pobres seriam "racistas" (!?).
Um dos primeiros discursos que se levantou foi o do "prejuízo acadêmico". A tese era muito simples: os estudantes negros que estariam sendo beneficiados não teriam capacidade para frequentar uma universidade "de elite" e, assim, rebaixariam a produção acadêmica e a qualidade dos formandos.
Com o passar dos anos, a tese se mostraria uma falácia. Nunca se conseguiu detectar o tal "prejuízo acadêmico". Muito pelo contrário. Além de desistirem muito menos dos cursos nos quais ingressavam, os negros pobres se equipararam ou até superaram as notas dos brancos ricos.
Apesar do discurso massacrante contra as cotas "raciais", porém, mostrou-se surpreendente o entendimento da sociedade de que corrigiam uma situação infame sob todos os aspectos.
Poucas pesquisas de opinião foram feitas para aferir a reação da sociedade ao discurso sobre o caráter supostamente "racista" ou depressor qualitativo das cotas para negros. As poucas que foram feitas, foram abafadas. Agora, porém, após anos sem investigarem oficialmente a questão, surge uma nova pesquisa sobre o tema.
Pesquisa Ibope feita para o jornal O Estado de São Paulo entre os dias 17 e 21 de janeiro de 2013 revelou que quase dois em cada três brasileiros (62% da população) são a favor dos três tipos de cotas em universidades públicas – étnicas, econômicas e para egressos da escola pública.
O apoio a cotas para negros, porém, é maior que o apoio aos três tipos de cotas. Enquanto 62% querem todas as cotas, 64% querem cotas só para negros. Os que aceitam que só existam cotas por critérios financeiros ou de origem escolar, porém, superam todos os grupos, atingindo 77%.
Isso, porém, não significa que esses 77% sejam todos contra as cotas "raciais". A diferença para os 64% que exigem cotas para negros mas aceita se forem só para pobres ou egressos da escola pública é de escassos 13 pontos percentuais.
Ser exclusivamente contra qualquer tipo de cota, porém, é o ponto mais interessante. São Pessoas que ainda acreditam na balela de um "mérito" que tem cor da pele, região do país e nível de renda e que congrega míseros 16% da população.
E note-se que, apesar de amplamente minoritária, essa é a posição que predominou na mídia e entre partidos políticos de oposição durante muito tempo.
Aos poucos, porém, pesquisas não oficiais – ou seja, que não foram divulgadas – foram revelando a partidos como PSDB, DEM, PPS e PSOL e até à mídia (todos, inicialmente, contrários a cotas "raciais") que, se continuassem sendo contra qualquer tipo de cota, mergulhariam em um isolamento ainda maior.
Um dos efeitos disso foi a adoção recentíssima pelo governo tucano de São Paulo de uma política canhestra de cotas que impõe mais tempo de estudo pré-universitário a jovens negros e pobres para supostaente poderem chegar "ao nível" dos brancos ricos, o que as outras experiências com a política afirmativa mostraram ser desnecessário.
O fato é que o tsunami comunicacional que se abateu sobre o país tentando convencê-lo de que seria "racista" uma política pública que combateria a situação absurda de um país de maioria negra (segundo o IBGE) praticamente não ter negros no ensino superior, fracassou fragorosamente.
Chega a ser surpreendente que 64% dos brasileiros apoiem uma política pública que foi tão demonizada e que a mídia até hoje impede que seja defendida equitativamente. Significa que esse contingente esmagador da sociedade teve contato com a tese da elite "racial" e a considerou uma falácia.
O país que a recente pesquisa Ibope revela é um país muito diferente daquele que é apresentado como sendo o Brasil, um país de alienados que não entendem os mecanismos que foram usados para criar tanta injustiça social.
O Brasil, pois, mostra-se muito atento a políticas contra a desigualdade e, eleição após eleição, deixa ver que está decidido a votar em causa própria, ou seja, em políticos e partidos que, por atos e ações, reconhecem que há um sistema de exclusão social erigido para manter a secular iniquidade brasileira.

O MESTRE DAS METÁFORAS FOI ASSASSINADO PELO REGIME MILITAR

Pablo Neruda foi morto por regime militar chileno, defende jornalista 

Desenho que alude ao poeta Pablo Neruda (1904-1973) nas imediações do bairro Bellavista, em Santiago (Chile)
SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES
"Pablo não morreu de câncer. O médico que o atendia havia dito que viveria por pelo menos cinco ou seis anos. Não resta dúvida de que morreu como consequência do golpe de Estado."
As palavras de Matilde Urrutia, viúva de Pablo Neruda, soaram logo após a morte do poeta chileno, em 1973, e até a sua própria, em 1985.
Apesar da grave denúncia, pouco foi feito até hoje para investigar esse que, se confirmado, seria o mais famoso caso de "desaparição" de opositores ao regime militar chileno (1973-1990).
O autor de "Canto Geral", prêmio Nobel de Literatura de 1971, era amigo do presidente morto, Salvador Allende, com quem compartilhava seu ideário esquerdista.
A Fundação Pablo Neruda, de Santiago, diz oficialmente que não há evidências para supor que Neruda foi assassinado pela ditadura.
Concordou, porém, com a decisão do juiz Mario Carroza, de exumar em março os restos do poeta, que se encontram em sua residência de Isla Negra, hoje um museu em sua homenagem.
"Será um grande avanço nas investigações. Os depoimentos que temos sobre seus últimos dias coincidem só até certo ponto, depois há muitas contradições. A exumação pode dar a resposta final para o mistério", diz o jornalista e historiador espanhol Mario Amorós à Folha.
SOMBRAS
Amorós é autor de "Sombras Sobre Isla Negra" (ed. Zeta), livro-reportagem em que são ouvidos os sobreviventes do episódio, confrontados com documentação sobre as viagens e a internação de Neruda.
Recém-lançada, a obra de Amorós está sendo usada na causa aberta na Justiça.
Neruda tinha um câncer de próstata. No dia 19 de setembro, apenas oito dias depois do ataque ao Palácio de la Moneda, passou mal. Sua viúva depois diria que o golpe e a morte violenta do cantor Victor Jara, vítima do regime, o abalaram muito e fizeram sua saúde deteriorar-se.
Foi, então, levado à Clínica Santa María, de Santiago. As pessoas que o viram aí declararam a Amorós que Neruda não parecia um doente terminal. No dia 22, porque estava muito nervoso, aplicaram-lhe um calmante. Nunca mais acordou.
"São muitas as evidências de que pode ter sido um assassinato. Neruda estava com uma viagem marcada para o México daí a alguns dias, onde falaria num evento político e tinha preparado um discurso sobre a grave situação do Chile", diz Amorós.
Quando Matilde voltou à La Chascona, a residência santiagueña do casal, ainda hoje mantida como era e aberta à visitação pública, encontrou o lugar revirado e saqueado. A polícia prontamente identificou o episódio com a ação de ladrões.
Com a imprensa pressionada pelo governo, as denúncias de Matilde tiveram pouco eco na época.
Há alguns anos, porém, o caso começou a voltar à tona. Sobre a clínica, passaram a haver suspeitas de assassinatos, como o do ex-presidente chileno Eduardo Frei Montalva (1964-1970), internado ali por um simples procedimento e morto misteriosamente nos anos 1980.

João Wainer/Folhapress
Desenho que alude ao poeta Pablo Neruda (1904-1973) nas imediações do bairro Bellavista, em Santiago (Chile)
CHOFER
Em maio de 2011, o chofer do casal Neruda, Manuel Araya, deu uma entrevista à revista mexicana "Proceso" em que relatava o bom estado de Neruda e a existência de chamadas com ameaças à sua casa, em Isla Negra.
Araya, então um jovem de 27 anos, hoje defende a versão do assassinato e é uma das principais fontes de Amorós.
A investigação da morte de Neruda promete ocupar bom espaço durante o aniversário de 40 anos do golpe militar.
O resultado da exumação deve sair na mesma época. Também recentemente, alguns casos famosos tiveram importantes avanços, como o julgamento dos responsáveis pela morte de Victor Jara.
"O Chile demorou muito para tratar o tema de modo transparente e distanciado, afinal, a ditadura foi um trauma grande, que levou muitos anos e deixou várias marcas. Agora é a hora de as verdades aparecerem", diz Amorós

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SALVADOR: A CIDADE NEGRITUDE QUE VIVE UM VERDADEIRO APARTHEID

Não deveria, mas Salvador, que tem a maior população negra da América Latina, "é, sim, uma cidade racista", como esbravejou a vice-prefeita e militante do movimento negro Célia Sacramento (PV).
Observatório da Discriminação Racial, da Violência contra a Mulher e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) registrou um aumento de 15.8% de ocorrências em relação ao ano passado, com um total de 544 atos de violência e discriminação.
O sábado foi o dia que apresentou maiores dados, com 143 ocorrências, das quais, a maioria no Circuito Osmar (Campo Grande).
Apesar do caráter popular da festa e da predominância de negros na cidade, dos três focos trabalhados, o racismo lidera com 73,89% dos dados o que representa 402 registros, com destaque para o quesito vulnerabilidade social de negros e negras na folia, seguida pelo quesito agressão.
Outro dado importante foi o registro de 18 denúncias de racismo que deverão ser apuradas pelos órgãos competentes, baseando-se nas informações dos denunciantes.
Agressão foi o quesito com mais evidência no foco violência contra a mulher, entretanto, com inúmeras campanhas de respeito às mulheres, houve uma leve diminuição dos casos registrados em relação à edição 2012 do Observatório, apresentando neste ano um total de 112 ocorrências, com quatro denúncias.
Cidade racista
Em entrevista ao site Política Livre, a vice-prefeita Célia Sacramento (PV) lamentou os números que refletem a discriminação e afirmou que a capital baiana é uma das cidades mais racistas do mundo. "Salvador é, sim, uma cidade racista, basta ver os números registrados aqui no carnaval, que colocam esse crime com 81% das ocorrências. Precisamos mudar isso".

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

OPORTUNIDADE NOS CONCURSO

Principais concursos públicos somam 20.362 vagas com remuneração de até R$ 21,7 mil

Nesta segunda-feira (11), os 20 principais concursos públicos oferecem 20.362 vagas em várias regiões do país. Existem oportunidades em diversos cargos destinados a candidatos de todos os níveis escolares. As remunerações iniciais podem chegar a R$ 21.766, dependendo da função desejada.

Confira os 20 principais concursos:

Órgão Vagas Escolaridade Salário Inscrição  
Petrobras 44 Nível médio R$ 2.599 a R$ 3.132 Até 21/2 Edital
Aeronáutica 180 Nível médio --- Até 18/2 Edital
Aeronáutica 241 Níveis médio e superior Até R$ 9.490 18/3 a 23/4 Edital
MinC (DF) 84 Nível superior R$ 1.900 Até 3/3 Edital
SAP (SP) 200 Nível médio R$ 2.206 Até 1/3 Edital
Marinha 2.200 Nível fundamental --- Até 15/3 Edital
Sejus (ES) 500 Nível médio R$ 2.156 Até 15/2 Edital
Confresa (MT) 171 Todos os níveis R$ 678 a R$ 3.200 Até 12/2 Edital
UFRJ 311 Nível superior Até R$ 8.049 Até 8/3 Edital
TRT (SP) 29 Nível superior R$ 21.766 Até 5/3 Edital
Detran (RS) 216 Níveis médio e superior R$ 1.578 a R$ 4.456 Até 18/2 Edital
Formiga (MG) 203 Todos os níveis R$ 659 a R$ 6.249 Até 15/2 Edital
Hemominas (MG) 398 Níveis médio e superior R$ 887 a R$ 11.050 18/2 a 19/3 Edital
IFSC (SC) 320 Todos os níveis R$ 1.749 a R$ 6.654 Até 15/2 Edital
Japeri (RJ) 1.680 Níveis médio e superior R$ 789 a R$ 2.143 Até 10/3 Edital
Polícia Militar (DF) 1.000 Nível superior R$ 3.322 a R$ 4.306 Até 18/2 Edital
TJDFT 110 Níveis médio e superior R$ 4.635 a R$ 7.566 Até 13/2 Edital
Seduc (RS) 10.000 Níveis médio e superior R$ 783 a R$ 1.465 27/2 a 13/3 Edital
Polícia Militar (MG) 1.875 Níveis médio e superior R$ 2.367 a R$ 5.446 Até 28/2 Edital
Polícia Civil (BA) 600 Nível superior R$ 2.665 a R$ 9.155 Até 19/2 Edital

A IMPRENSA BRASILEIRA NÃO É DEMOCRÁTICA


Emir  Sader
EMIR SADER
* originalmente publicado na Carta Maior


A imprensa tradicional brasileira, a velha mídia, não é democrática, de qualquer ponto de vista que seja analisada.

Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial à ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.

Não é democrática porque não contém espaços para distintos pontos de vista nas páginas de debate, com pequenas exceções, que servem para confirmar a regra.

Não é democrática porque expressa o ponto de vista da minoria do país, que tem sido sistematicamente derrotada desde 2002, e provavelmente seguirá sendo derrotada. Não expressa a nova maioria de opinião política que elegeu e reelegeu Lula, elegeu e provavelmente reelegerá a Dilma. A imprensa brasileira expressa a opinião e os interesses da minoria do país.

Não é democrática, porque não se ancora em empresas públicas, mas em empresas privadas, que vivem do lucro. Assim, busca retorno econômico, o que faz com que dependa, essencialmente, não dos eventuais leitores, ouvintes ou telespectadores, mas das agências de publicidade e das grandes empresas que ocupam os enormes espaços publicitários.

São empresas que buscam rentabilidade para sobreviver. Que não se interessam por ter mais público, mas público “qualificado”, isto é, o de maior poder aquisitivo, para mostrar às agências de publicidade que devem anunciar aí. São financiadas, assim, pelas grandes empresas privadas, com quem têm o rabo preso, contra cujos interesses não vão atuar, o que seria dar um tiro no próprio pé.

Não bastasse tudo isso, as grandes empresas da mídia privada são empresas de propriedade familiar. Marinho, Civita, Frias, Mesquita – são não apenas os proprietários, mas seus familiares ocupam os postos decisivos dentro de cada empresa. Não há nenhuma forma de democracia no funcionamento da imprensa privada - são oligarquias, que escolhem entre seus membros os seus sucessores. Nem sequer pro forma há formas de rotatividade. Os membros das famílias ficam dirigindo a empresa até se aposentarem ou morrerem, e designam o filho para sucedê-los.

Tampouco há democracia, nem sequer formal, nas redações dessas empresas. Não são os jornalistas que escolhem os editores. São estes nomeados – e eventualmente demitidos – pelos donos da empresa, os que decidem as pautas, que têm que ser realizadas pelos jornalistas, com as orientações editorializadas da direção.

Uma mídia que quer classificar quem – partidos, governos etc. – é democrático, é autoritária, ditatorial, no seu funcionamento, tanto na eleição dos seus dirigentes, quanto na dinâmica das suas redações.

Como resultado, não é estranho que essa mídia tenha estado ferreamente contra os mais populares e os mais importantes dirigentes políticos do Brasil – Getúlio e Lula. Não por acaso estiveram contra a Revolução de 30 e a favor do movimento contrarrevolucionário de 1932 e o golpe de 1964, que instalou a mais a sangrenta ditadura da nossa história.

Coerentemente, apoiaram os governos de Fernando Collor e de FHC, e se erigiram em direção da oposição aos governos do Lula e da Dilma.

Em suma, a velha imprensa brasileira não é democrática, é um resquício sobrevivente do passado oligárquico do Brasil, que começa a ser superado por governos a que – obviamente – essa imprensa se opõem frontalmente.

A democratização do país começou pelas esferas econômica e social, precisa agora chegar urgentemente às esferas políticas – Congresso, Judiciário – e à imprensa.

País democrático não é só aquele que distribui de forma relativamente igualitária os bens que a sociedade produz, mas o que tem representações políticas eleitas pela vontade popular, e não pelo poder do dinheiro. E que forma suas opiniões de forma pluralista e não oligárquica. Um país em que ninguém deixa de falar, mas em que todos falam para todos.

APARTHEID CULTURAL

247 – Presidente de uma das mais tradicionais bandas da Bahia, João Jorge Rodrigues faz uma série de críticas sobre o carnaval. "É um Carnaval discriminatório, segregado, com mecanismos que reproduzem o capitalismo brasileiro: a grande exclusão da maioria em beneficio de uma minoria", disse o líder do Olodum.
Em entrevista para a Folha, ele denuncia um monopólio na divisão de recursos na folia da Bahia. "É a terra de uma artista só - Ivete Sangalo", diz. E sentencia: "A capital baiana é campeã mundial de apartheid. Sobretudo nos dias de folia".
Rodrigues também criticou a iniciativa de Carlinhos Brown de lançar um bloco exclusivo para negros, o 'Afródromo': "O que a sociedade mais quer é que os negros escolham um gueto para ir e se afastem da disputa com eles".
O líder do Olodum diz ainda não ver com bons olhos atrações especiais como o sul-coreano Psy no Carnaval: "É mais um retrato de uma Bahia que não valoriza seus artistas, sua negritude".
Leia a entrevista completa de João Jorge Rodrigues, na Folha.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

MEC OFERECE BOLSA DE R$ 200 PARA PROFESSOR ALFABETIZADOR

MEC: Bolsa para professor se tornar alfabetizador será de R$ 200

O MEC (Ministério da Educação) divulgou hoje (7), em portaria publicada no Diário Oficial da União, o valor máximo das bolsas para os profissionais da educação participantes da formação continuada de professores alfabetizadores no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
As redes municipais e estaduais têm que aderir ao programa para receber recursos e o apoio técnico do Ministério da Educação.
O pacto - coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC – é um acordo formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios para a alfabetização de crianças até os 8 anos de idade.
A iniciativa foi lançada em novembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff.
Os valores são R$ 200,00 mensais para o professor alfabetizador; R$ 765,00 para o orientador de estudo; R$ 765,00 para o coordenador das ações do pacto nos estados, Distrito Federal e municípios; R$ 1.100,00 para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1.200,00 para o supervisor da instituição de ensino superior; R$ 1.400,00 para o coordenador adjunto da instituição de ensino superior; e R$ 2.000,00 para o coordenador-geral da instituição de ensino superior.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

ENTENDA A ORIGEM DO CARNAVAL

A comemoração grega que gerou a grande festa.
A comemoração grega que gerou a grande festa.


O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.

Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.

A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.

INFORMAÇÕES GERAIS AOS PROFESSORES CATEGORIA "O"





INFORMES E ORIENTAÇÕES  AOS  PROFESSORES  CATEGORIA “O”

  FIM DO CONTRATO, NOVO CONTRATO
O contrato dos professores categoria “O” tem prazo de vigência de 12 meses, podendo ser prorrogado até o final do ano letivo da data de encerramento. Por exemplo: um professor que assinou contrato em junho de 2012, que terminaria em junho de 2013, pode ter o contrato prorrogado até o final do ano letivo de 2013. Para saber quando vence o contrato o professor tem que saber a data inicial da sua contratação. Para isso, é preciso exigir para si uma cópia do contrato.

  DUZENTENA E QUARENTENA
A duzentena é o intervalo de 200 dias para poder assinar um novo contrato. Ao contrário do que foi divulgado erroneamente, a duzentena não caiu. O que ocorre é que, em janeiro de 2012, o governo criou a quarentena, para ser aplicada nos anos letivos de 2012 e 2013. Desta forma reduziu de 200 para 40 dias o intervalo para contratação, um artifício criado para driblar a duzentena e facilitar a contratação de professores no ano passado e neste ano. Temos informes de que a SEE está impedindo professores que tiveram contrato encerrado a menos de 200 dias de assinar um novo contrato neste ano. A Apeoesp considera isso ilegal, pois todos os que participaram e foram aprovados no novo processo de seleção (prova de 2012) têm direito a uma nova contratação e a serem enquadrados na lei da quarentena. Quem estiver nesta situação, e for impedido de assinar novo contrato, deve procurar a Subsede para dar entrada em processo judicial.

  FALTAS

Ø  FALTAS GARANTIDAS POR DIREITO (ABONADAS, JUSTIFICADAS E INJUSTIFICADA):oprofessor categoria “O” tem direito a 6 faltas (2 abonadas + 3 justificadas + 1 injustificada) durante o período do contrato, sendo 1 por mês. É importante atentar para isso: são 6 faltas durante o período do contrato e não por ano letivo.Por exemplo: um professor que teve 3 faltas em 2012, e que teve o contrato prorrogado em 2013, só poderá ter mais 3 faltas neste ano.O professor tem pleno direito a estas faltas e tem que protocolar requerimento na escola no dia letivo seguinte à falta para que seja aprovada pela direção da escola. A direção ou gerência não têm direito de exigir atestado médico ou outro documento comprobatório para aprovar estas faltas.

Ø  FALTAS MÉDICAS: além das faltas garantidas por direito citadas acima, temos direito também a mais 6 faltas médicas ao ano, sendo 1 por mês. Estas 6 faltas médicas são a cada ano letivo, ou seja, podemos ter até 6 faltas médicas em 2013. É importante atentar para que é necessário apresentar o atestado médico na escola sede no dia seguinte à falta, e o horário que consta no atestado tem que ser do mesmo período de trabalho do professor na escola. As faltas comprovadas desta forma, com atestado médico, não podem ser descontadas das 6 faltas abonadas, justificadas e injustificadas a que temos direito no período de contrato.

Ø  DOAÇÃO DE SANGUE: as faltas relativas à doação de sangue são à parte, quer dizer não estão incluídas nem nas 6 faltas por direito, nem nas 6 faltas médicas. O professor ou professora pode fazer a doação de sangue de acordo com as normas dos Bancos de Sangue, apresentando o atestado na escola sede.

  RUPTURA DO CONTRATO

Ø  DEMISSÃO FEITA PELO DIRETOR DE ESCOLA/DIRETORIA DE ENSINO: a demissão não pode ser feita de forma sumária, como ocorreu em algumas escolas no ano passado. O PROFESSOR TEM DIREITO A DEFESA E A DIREÇÃO DA ESCOLA DEVE ABRIR UM MINI-PROCESSO ADMINISTRATIVO, com base no Decreto nº 58140/2012. Enquanto este mini processo está em andamento, o professor deve seguir dando aula normalmente e assinando o livro ponto. O professor demitido por descumprimento de contrato, por exemplo, aquele que teve mais de 6 faltas por direito, ou uma segunda falta injustificada, fica impedido de ser contratado por 5 ou 10 anos. A Secretaria de Educação está utilizando o mesmo critério aplicado aos servidores efetivos nos casos de exoneração a bem do serviço público. O que é um grotesco absurdo ilegal e a Apeoesp vai recorrer em defesa dos professores demitidos. Os professores que foram demitidos desta forma em 2012 devem procurar a Apeoesp para encaminhar a defesa do seu direito ao trabalho em 2013.

Ø  DEMISSÃO POR INICIATIVA DO PROFESSOR CONTRATADO: segundo a SEE, neste caso, o professor pode ser contratado após cumprir a duzentena.

     ORIENTAÇÃO PARA OS PROFESSORES AMEAÇADOS DE DEMISSÃO POR EXCESSO DE FALTAS
Como direito de defesa frente aos absurdos (i)legais e/ou ilegítimos utilizados pela SEE, orientamos aos professores que ficarem ameaçados de demissão que TOMEM A INICIATIVA DE ROMPER O CONTRATO ANTES QUE A DIRETORIA O FAÇA. Desta forma o professor foge da pena de ficar 5 a 10 anos fora da Rede Estadual e após 200 dias pode ser contratado novamente. A ruptura do contrato pode ser feita através de documento endereçado à direção da escola sede, comunicando a rescisão unilateral do contrato por parte do professor.

     PAGAMENTO
Os professores que tiveram o contrato encerrado em dezembro de 2012 devem ter recebido o último salário em janeiro de 2013. Os que tiveram o contrato prorrogado de 2012 para 2013 devem receber regularmente o salário referente a janeiro, a ser pago em fevereiro.

  ATRASO DE PAGAMENTO

Ø  Novos contratos: os professores que assinarem novo contrato em 2013 devem acompanhar junto às secretárias de escola (gerentes) o encaminhamento dos documentos nos prazos corretos. Os que necessitarem de laudo médico devem providencia-lo rapidamente, pois disso depende a assinatura do contrato. Nos casos em que o professor começou a trabalhar sem assinar o contrato, é preciso exigir que o contrato tenha a data inicial do dia em que começou o trabalho na escola. Encaminhando a documentação no prazo correto, não há nenhuma justificativa para atraso de salário, e o professor deve receber o primeiro salário do contrato já em março.

Ø  Contratos prorrogados: os professores cujo contrato foi prorrogado de 2012 para 2013 não tem que assinar outro contrato, nem fazer laudo médico. Devem apenas acompanhar junto às secretárias de escola (gerentes) para que sua nova carga horária seja colocada no sistema da SEE/Fazenda dentro dos prazos corretos. Feito isso, nada justifica atraso no pagamento do salário em março.

  FÉRIAS
Apenas após 12 meses corridos de contrato o professor categoria “O” tem direito ao pagamento de férias integrais mais adicional de 1/3.  Quem teve o contrato prorrogado tem direito ao pagamento das férias proporcionais aos meses em que o contrato foi prorrogado. Por exemplo: se esteve contratado por 12 meses, deve receber férias integrais e adicional de 1/3, e se o contrato foi prorrogado por mais 10 meses tem direito a mais 10/12 (dez doze avos) de férias e adicional.  

  13º SALÁRIO
Direito ao pagamento na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado ou fração superior a 15 dias.

  PROFESSORES QUE JÁ FORAM CATEGORIA “F”
Os professores que hoje são categoria “O”, mas que no passado (antes de 16/7/2009) já foram contratados como categoria “F” ou “ACTs” (Lei 500/74), têm direito de pleitear seu reenquadramento como categoria “F”. Para isso tem que entrar com processo na Justiça. Os que ainda não o fizeram devem procurar a Apeoesp para encaminhar o processo. Este serviço é gratuito para os filiados. 


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

AULAS DE NEGÓCIO

Alunos da rede estadual terão aulas de empreendedorismo em SP

Alvo é o estudante do sexto ao nono ano do ensino fundamental; convênio entre governo do Estado e Sebrae preparou 1.467 educadores

Neco Varella/Estadão 
Jovens: aula de emrpeendedorismo tem como alvo aluno da 6ª a 9ª série do ensino fundamental
Os alunos da rede estadual de São Paulo terão, a partir deste mês, aulas de empreendedorismo na grade extra-curricular. Em uma parceria entre o governo do Estado e o Sebrae-SP, 1.467 educadores foram preparados para ministrar a disciplina a estudantes que frequentem do sexto ao nono ano do ensino fundamental.
Batizado de “Jovens Empreendedores: Primeiros Passos”, o programa foi estabelecido nesta terça-feira, 5, em cerimônia que contou com a participação do governador Geraldo Alckmin, o secretário da Educação, Herman Voorwald, e o presidente do Sebrae-SP, Alencar Burti.
O objetivo das aulas é disseminar a cultura empreendedora e promover reflexões e debates sobre a produção de plano de negócios, por meio de oficinasque podem ser realizadas aos sábados, no programa Escola da Família, ou durante a semana, no contraturno das aulas regulares.
A adesão por parte do aluno é voluntária. Uma lista com as unidades de ensino cadastradas para o programa Escola da Família está disponível no site da da Secretaria da Educação.

MALAFAIA: O PROFETA DO ÓDIO.


Malafaia é profeta do ódio

Entre as maiores polêmicas da semana está a entrevista do pastor Silas Malafaia à Marília Gabriela. De sua pretensa fortuna divulgada na revista Forbes, dízimos, participação na política e sua definição do que é homossexualidade.
Durante os 45 minutos de entrevista, o que se vê é um profeta do ódio. Ódio a tudo que vai de encontro à sua interpretação da Bíblia.
É bem verdade que também existe preconceito contra evangélicos e religiosos de forma geral. Mas também é fato que boa parte dos pastores (padres também) alimenta ódio religioso e todo o tipo de preconceito. Tudo envolto num discurso que parece ter sido elaborado na Idade Média.
Com o argumento de que "ninguém nasce gay", Malafaia prolifera uma "guerra santa" contra homossexuais. O mesmo raciocínio de argumento vale sobre a fé. Ninguém nasce cristão – seja católico ou evangélico – budista, mulçumano ou portador de qualquer outra crença.
Sobre a baboseira dita por Malafaia sobre nascer gay, o geneticista Eli Vieira Cambridge, no Reino Unido, desconstruiu cada argumento do pastor em um vídeo lançado no Youtube – clique aqui
Malafaia ainda faz um malabarismo argumentativo com a Constituição para justificar a agressão a homossexuais. Violência verbal, preconceito não são liberdade de expressão. É crime!
A deturpação da História da humanidade é algo sem comparação. Parece um "resumão" dos editoriais dos "jornalões" se estes escrevem para todo o planeta e desde o início dos tempos.
Malafaia ainda tem o disparate de acusar o islamismo de "radicalismo horroroso".
Sobre a participação política de evangélicos, ele usa o ateísmo como justificativa para ação antilaicidade do Estado. Estado laico não é Estado ateu. Ateísmo nem é religião. "Se ateus podem atuar na política, evangélicos também podem", afirmou o pastor.
É verdade, todos podem e devem atuar na política. Mas não podem querer construir um Estado teocrático. Sob qualquer vertente religiosa. Essa é a prática da bancada evangélica no Congresso. E a influência da religião atrapalha e desvirtua debates como a legalização do aborto no Brasil e a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Para piorar a "guerra santa" contra o que eles chamam de heresia, estão entrando com força nos meios de comunicação. Burlando inclusive, concessões já dadas. O Canal 21 da Bandeirantes é o melhor exemplo. 22 horas de seu horário é sublocado à Igreja Mundial que segundo a Folha de São Paulo comprou a CNT e o próprio Canal 21.
O próprio Malafaia detém um espaço pago em canais de televisão no Brasil.
Não existem programas de TV do Candomblé ou Umbanda; ou islamismo, ou judaísmo. Se bem que a Globo é judaico-cristã. Não no sentido filosófico e sim atendendo aos interesses dos judeus de Israel e a Igreja Católica.
Se a pregação em massa de valores religiosos, quaisquer que sejam eles, quaisquer que sejam as religiões, através de concessões públicas, não for uma transgressão ao caráter laico do Estado brasileiro, nada mais é.
As pessoas têm o direito de ter e cultivar uma religião e isso é ponto pacifico, mas o Estado é para todos, independentemente da fé. E isso só se garante com o laicismo do Estado.
O deus que Malafaia prega é um deus do ódio, do preconceito e da segregação. Esse deus, assim como Malafaia, não devem ser louvados, e sim postos no limbo.

RESPOSTA DE GENETICISTA A SILAS MALAFAIA

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

HADDAD APROVA CONTRATAÇÃO DE 2.434 PROFESSORES PARA SP

PORTAL DO CPP » HADDAD APROVA CONTRATAÇÃO DE 2.434 PROFESSORES PARA SP

JUSTIÇA OBRIGA A IGREJA UNIVERSAL A RESTITUIR 74 MIL DE FIEL ARREPENDIDA


Justiça obriga Igreja Universal a devolver doação de fiel


A 5ª Turma Cível do TJ-DFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) confirmou sentença da 9ª Vara Cível de Brasília, que determinou à Igreja Universal do Reino de Deus a devolução de R$ 74.341,40, doados por uma fiel que posteriormente se arrependeu de ter entregue a quantia.
Leia mais:
O valor deverá ser restituído atualizado monetariamente pelo INPC desde as datas das compensações dos cheques e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês. Os cheques foram compensados em dezembro de 2003 e janeiro de 2004, mas ela só entrou na Justiça, pedindo a nulidade da doação e a restituição do valor doado em 2010.
De acordo com os autos, a fiel frequentava a Igreja Universal do Reino de Deus, pagando seus dízimos em dia. Ao enfrentar um processo de separação judicial, ficou atordoada e fragilizada e teria sido induzida por um pastor a aumentar suas contribuições. Ao receber uma alta quantia por um serviço realizado, alega que passou a ser pressionada pelo Pastor para doar toda a quantia que havia recebido.
Ela acabou doando dois cheques totalizando o valor de mais de R$ 74 mil. Pouco tempo depois, ao perceber que o pastor sumira da igreja, a fiel entrou em depressão, perdeu o emprego e ficou na miséria. Por isso, pediu a nulidade da doação e a restituição de todo o valor.
A Igreja, por sua vez, afirma que a fiel sempre foi empresária, que não ficou sem rendimentos em razão da doação, e que ela tinha capacidade de reflexão e discernimento para avaliar as vantagens de frequentar a Igreja e de fazer doações. Afirmou, ainda, que “a liturgia da Igreja baseia-se na tradição bíblica, ou seja, que é a Bíblia que prevê a oferenda a Deus em inúmeras passagens, destacando, na passagem da viúva pobre, que doar tirando do próprio sustento é um gesto de fé muito mais significativo”.
Ao condenar a Igreja Universal do Reino de Deus a restituir os valores doados, a juíza considerou que a fiel teve o seu sustento comprometido em razão da doação realizada, até porque há testemunhos no processo de que houve carência de recursos até mesmo para alimentação. Segundo ela, a sobrevivência e a dignidade do doador é que são os bens jurídicos protegidos pelo artigo 548 do Código Civil (É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador).
A Igreja Universal do Reino de Deus recorreu, mas a sentença foi confirmada por unanimidade pela Segunda Instância, não cabendo mais recurso de mérito no TJ-DFT.

BOAS VINDAS AS AULAS! FRASES E PENSAMENTOS


Frases

"A escola é sua segunda casa, respeite-a! Estamos de braços abertos para recebe-los!"
"Todos devemos colaborar para fazer da escola um local agradável."
"Juntos formamos uma equipe dinâmica."
"Ninguém nasce pronto, é preciso esforço e determinação."
"A educação é o primeiro passo para um futuro melhor."
"A escola lhe oferece oportunidade para se tornar tudo o que você pode ser."
"Todos possuímos capacidade de melhorar."
"O esforço é necessário para se obter o sucesso."
"A coragem e a determinação são nossas companheiras."
"Aprender é um direito e um dever do aluno."
"Você vai experimentar uma sensação de realização ao concluir este ano letivo."
"A escola é apenas o primeiro degrau de uma longa escada que o levará ao sucesso."

Pensamentos


"Um país sem educação de qualidade é um país sem futuro. Educadores, o futuro de nossa nação está em suas mãos."

"Trate as pessoas como se elas fossem o que deveriam ser, e ajudá-los a se tornarem o que são capazes de se transformar."

"Estudante, seja bem vindo a uma nova etapa de sua formação, aqui estamos para auxilia-lo numa jornada rumo ao aprendizado e conhecimento."
"Se a única ferramenta que você tem é um martelo, você tende a ver cada problema como um prego."
"Aluno, seja bem vindo a extenção de sua casa, seja bem vindo a escola, local de crescimento, como indivíduo e cidadão."
"Educação custa dinheiro, a ignorância não tem preço."
 
"Não se limite. Muitas pessoas se limitam ao que elas pensam que podem fazer. Você pode ir tão longe quanto sua mente permite.O que você acredita, você pode conseguir. "
 
"Cada homem deve olhar para si para lhe ensinar o significado da vida. Não é algo descoberto. É algo moldado."
"O maior sinal de sucesso para um professor é ser capaz de dizer: As crianças estão agora trabalhando como se eu não existisse."
"Alunos, professores e funcionários, sejam bem vindos ao início de mais um ano letivo, trabalhando em harmonia, juntos atingiremos nossos objetivos pessoais e profissionais."

domingo, 3 de fevereiro de 2013

TODO CUIDADO PE POUCO,

Concursos públicos estão no alvo do Congresso em 2013

O INVERSO DO CONTRADITÓRIO: A Negação do Brasil - Links para Downloads do Docu...

O Inverso do Contraditório: A Negação do Brasil - Links para Downloads do Docu...: A Negação do Brasil é um dos documentários mais importantes dos últimos dez anos, pois tem como gancho para discutir a questão racia...

UM PASSEIO PELOS ANOS 1960, COM PINK FLOYD

É A LIBERTAÇÃO DA MÍDIA TRADICIONAL EM CURSO

247 - Roteirista e ator da Globo, o humorista Fábio Porchat é hoje um dos grandes fenômenos da internet brasileira. Com sua trupe "Porta dos Fundos", ele teve a coragem de se afastar da maior emissora de televisão do País para apostar numa ligação direta com o público, atuando, sobretudo, na internet.
Hoje, com 728 mil pessoas inscritas em seu canal no YouTube e mais de 89 milhões de visualizações de seus 62 vídeos, ele descobriu que o poder, nos dias de hoje, é de quem produz – e não de quem apenas distribui – conteúdo. "Pela primeira vez, não é mais preciso ser da Globo para fazer sucesso", disse Porchat, numa entrevista à Folha. "Não estou esnobando, gosto muito de trabalhar lá, mas posso me dar ao luxo de não querer escrever para a Globo e isso não acabar com a minha carreira".
Porchat ainda é roteirista do seriado "A grande família", mas aposta cada vez mais na internet. Ele e sua equipe recusaram convites da própria Globo e do canal Multishow. Assim como ele, outros humoristas, como Felipe Neto, do canal Parafernalha, têm conseguido viabilizar comercialmente canais próprios na internet.
Esse fenômeno retrata a grande transformação da mídia nos dias atuais. Antes da internet, eram as emissoras que ditavam o que deveria ser visto – e em que horário. Hoje, com a internet, é o telespectador quem está no comando. Mesmo no Brasil, as pessoas já passam mais tempo na internet do que diante da televisão e, se isso não bastasse, os novos televisores inteligentes, com acesso à internet, permitem que, cada vez mais, o YouTube, do Google, se torne quase tão familiar quanto um canal aberto.
A libertação dos artistas, no mundo do entretenimento, ocorrerá, paralelamente, à libertação dos jornalistas no mundo da informação – editores e repórteres, cada vez mais, criam seus próprios blogs ou mesmo veículos de comunicação. Na era digital, os custos de produção são menores e não há barreiras de entrada a novos empreendedores. Para quem tem dúvida, basta uma questão. O que hoje faz mais sucesso: Zorra Total, exibido em horário nobre na Globo, ou Porta dos Fundos?
Abaixo, alguns dos melhores vídeos da turma de Fábio Porchat:


sábado, 2 de fevereiro de 2013

EM JANEIRO O JN REGISTROU A PIOR AUDIÊNCIA DA HISTÓRIA

247 - Numa declaração sincera, mas nem tão feliz assim, o jornalista William Bonner, da Globo, disse certa vez que apresentava o Jornal Nacional para o "Homer Simpson", o que explicaria a falta de profundidade nas análises do principal noticiário da televisão brasileira. A fórmula, no entanto, parece estar envelhecendo. Dados levantados pela coluna Zapping, da Folha de S. Paulo, indicam que a audiência do JN está praticamente derretendo.
"Com uma média de 24,5 pontos, o "Jornal Nacional" (Globo) registrou o pior janeiro de sua história. Em relação ao mesmo período de 2012, o telejornal de William Bonner e Patrícia Poeta caiu sete pontos: no ano passado, registrou 31,3 pontos. Antes disso, o pior Ibope do "JN" havia sido marcado em janeiro de 2010 (29,2 pontos). O melhor resultado foi em 2001, quando encerrou o mês de janeiro com 40 pontos", informa a coluna.
Como o JN é o principal produto jornalístico da Globo, de onde vem sua influência e, portanto, sua audiência publicitária, os dados são alarmantes. Recentemente, a Globo contratou o publicitário Sérgio Valente, ex-presidente da DM9, uma agência do grupo de Nizan Guanaes, para azeitar suas relações com o governo e com o mercado publicitário. A missão de Valente será fazer com que a Globo continue a ter uma receita que é, a cada dia que passa, mais desproporcional em relação à sua audiência, que vem evaporando.
No ano passado, apesar de sua audiência menor, a Globo fechou seus balanços com um faturamento 10% maior do que o de 2011, com receitas de R$ 12 bilhões. Não será tão simples manter o ritmo em 2013.